Trovando-te, fiz uma cantiga,
Mas provei só teu amor azedo.
Portanto, desisti logo cedo,
E o que restou foi mágoa antiga.
Sem saber, apontaram-me o dedo:
Sou culpada por ter uma diva
Sou culpada por ter uma diva
Cuja alma ficou à deriva,
E o que restou foi apenas medo.
E por causa desse medo doentio,
O amor tornou-se obstáculo,
Pois deixa teu pedestal por um fio.
Não queres ver o espetáculo
Da queda estupenda do teu brio?
Entrega-te a mim: sou teu oráculo!
7 comentários:
Cool, mas meio induzindo a depressão, quero frieza e despeito a sentimentos, mas tudo bem saco seu eu lírico, sou seu fã Lara!
Muito linda está tua cantiga, adoro está linguagem arcaica!!!
Entendi o tipo de exteriorização poética que você quer ler, Lenin. Mas assim, cada poema é uma coisa diferente, sabe? Alguns mostram desprezo ao amor, outros mostram o contrário :D
Cris, que legal que você gosta de linguagem arcaica, isso é muito raro hoje em dia :D
Entendo, mas como eu disse, entendi o seu eu lírico!
particularmente, acho lindo quando se escreve ou fala de amor, do ponto de vista em sépia ou com ruidos de cinza. axo q isso é "sentir" de verdade, não no sentido meramente "oral", maisn é sentir com o coração, todas as nuances e particularidades mais densas, e por tanto, mais belas que envolvem o amor. resumindo! adorei essa escrita, vejo nela o meu tipo de amor. =D
Ah, Luan, que lindo o seu tipo de amor, então! Um amor, literalmente, Gentil :D
Nossa! Adorei xD
"Trovando-te, fiz uma cantiga,
Mas provei só teu amor azedo.
Portanto, desisti logo cedo,
E o que restou foi mágoa antiga."
"E por causa desse medo doentio,
O amor tornou-se obstáculo,
Pois deixa teu pedestal por um fio"
Isso me lembrou uma tal de Raíssa heioheoihe
Adorei tudo e tudo lembra a tal da Raíssa. xD
Mas esses que eu evidenciei são os principais :P
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