sábado, 29 de setembro de 2012
Soneto sem Destinatário
Escrevo versos sem destinatário,
Conformo-me sendo remetente.
Apenas compor já me faz contente,
Desprendimento gradual e diário.
Dessa forma sigo sempre em frente
Fazendo de minhas estrofes, relicário:
Num monólogo, roteiro solitário,
Inspirado por ânsia latente.
Portanto, não dedico a ninguém
Nenhum poema, nenhuma carta.
Se um dia eu amar alguém,
Declararei o que sinto, e isso basta:
Pois quando acaba o querer bem,
A poesia marca e a palavra se arrasta.
domingo, 23 de setembro de 2012
Nome
O amor não tem conceito,
E tampouco preconceito.
O amor não tem nexo,
Cor, raça ou sexo...
O amor não tem religião,
Credo, seita ou sermão.
O amor não tem sobrenome,
Nem família de renome.
O amor só tem um nome,
E esse nome é: amor.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Ar(risque)
Baseado em hipóteses deduziu ideais
Sem saber que a vida é feita de experiências reais!
Prosseguiu com medo de decepções,
Sem aprender verdadeiras lições:
Descobriu no fim que temer o perigo é algo nocivo
- Viver de ses é existir no subjuntivo -.
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