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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Maestria Cruel


Se minha mão encostar na tua nuca,
Apenas recebe-a em teu cabelo.
Mal sabes meu desejo de te deixar caduca,
Te agarrar e ter em meus braços nua em pêlo.
E não peça para ir devagar, não tenho dó.
Tampouco ré, mi, fá, sol, lá ou si,
Puxarei teus fios e os encherei de nó
Na maestria cruel de caber em ti.
A noite para nós não terá fim
Mas não será como se não houvesse amanhã
Já que quero sempre repetir, assim,
A mesma brincadeira toda a manhã.