Minha memória dissipada
Já não sabe mais quem sou,
Em que avenida do subterrâneo
Minha alma desencontrada
Não se achou.
O grande sol central
Concentrado através dos meus olhos,
Dentro de minha essência,
Parou de brilhar, ilumina mal,
Enquanto sua luz explode meus poros.
Nunca fui nem nunca serei
A pessoa de índole louvável
Que todos esperam encontrar.
Quantas lágrimas chorei
Por afundar num sangue palpável?!
Meu desejo de dizer adeus novamente
E afundar na chamada pelo nome
Do estranho daquela noite esquecida
Será um carma eternamente
Dentro das minhas dúvidas arrebatadoras.
Não queria chorar, derramar lágrimas,
A história de meus pesadelos não vou contar,
Quero me abrigar em meu refúgio,
Amedrontada e pálida
Por você não me amar...
4 comentários:
Eu nunca pensei na alma como algo brilhante, sempre como translúcida e indistinta.
Foi interessante ler essa sua interpretação, ainda assim prefiro imaginar minha essência como um véu envolto em fluídos energizantes.
(L)
Pois é, essa é a analogia que faço. Um pouco infantil, talvez.
Não infantil, apenas peculiar,
=P
Peculiar é um eufemismo interessante rsrs' ^^
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