Maria Rosa Branca
Dois sobrenomes
Pareciam nome
E ela só quer girar
Maria Rosa Branca
Foi pra uma ciranda
Como uma criança
Se pôs a rodar
Maria Rosa Branca
Seus olhinhos claros
Brilho ofuscado
Pelos passos que dá
Maria Rosa Branca
Baila como sabe
Valsa o que lhe cabe
E pode descompassar
Maria Rosa Branca
Erra e não se importa
Pois depois de morta
Não vai adiantar
Maria Rosa Branca
Desengonça a dança
Feliz por ser mansa
Mesmo sem ter um par.
2 comentários:
Que poema lindo!
Eu que me chamo Maria, me identifiquei com o eu lírico da poesia, principalmente na última estrofe.
http://www.minhassimpressoes.blogspot.com.br/
Bom dia Lara.. encontrei teu blog num blog amigo.. bah, muito boa a tua poesia, e bem como eu curto, rimadinha, a poesia liberta nossa alma.. se desejar me visitar, tenho de tudo um pouco fique a vontade
lapidandoversos.blogspot.com.br
até sempre
Postar um comentário