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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Porvir



Meu bem, eu me pergunto se isso vai durar
E eu te pergunto no que isso vai dar
Será que o nosso amor vai vingar?

Meu bem, eu me entrego como se não houvesse amanhã
E eu te entrego a luz de cada manhã
Será que vale a pena esse afã?

Meu bem, eu me desespero na dúvida do porvir
E eu te desespero até talvez desistir
Será que te sufoco com a intensidade do meu sentir?

Meu bem, eu me calo para não arrefecer
E eu te calo por não saber o que fazer
Será que basta querer para nosso amor vencer?

8 comentários:

Tiago Quingosta disse...

É a dúvida que consome. Expectativa exagerada ou calmaria duvidosa.

Evelyn Dias disse...

Querida, tem selinho no blog pra você!
http://apoetaesuasletras.blogspot.com.br/p/selos.html

Ana Andreolli disse...

Rimar não é fácil de acertar
Mas você faz isso sem pecar

:)

B. disse...

Não há nada pior do que este porvir, ou devir, porque não está nas nossas mãos, mas sim, nas mãos do destino, que "sela" o nosso futuro.

Genny disse...

O porvir, do que se trata?

Além do véu, além das brumas, além do oceano, o porvir é vago, é uma certeza desprovida de contorno.

Não pense no porvir com ansiedade, pense nele com a alegria de sonhar com flores, pensar no porvir com tristeza no coração não faz um belo verão, beijão.

Jaci Rocha disse...

O poder e a delicadeza dos sentimentos...e os silêncios...que carregam tanto! de palavras e emoções...
Lindo e tocante, Lara...e...e...muito real! :)

AquilesMarchel disse...

querer nunca foi poder

deixa rolar


sou fraco para rimas
parabens

Elisa Cunha disse...

O amor não sei, mas a poesia vingou, e bem vingado!