terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Des-coberta
Ao mesmo tempo que carrego o desejo oprimido
De dormir ao teu lado para sempre,
Cantar lullabies ao pé do ouvido
E amanhecer com felicidade latente,
Levo também, em segredo
O sonho de não adormecer:
De perder contigo qualquer medo
Que possa por acaso vir a nascer.
Divido assim a ideia
De penetrar no que não descobri
Para que os lençóis sejam a plateia
Do espetáculo que ainda está por vir.
Que a noite sempre nos resguarde
E a madrugada nos acolha para si.
Pois quero provar, sem alarde,
O gosto singelo de estar dentro de ti.
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3 comentários:
Erótico e ambíguo, aprecio muito, haha.
Hum, poema bonito, sincero e sugestivo.
Gostei!
Sacudindo Palavras
Descubra um pouco mais e sonhe novos versos.
Beijos.
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