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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Berço


Quando me apontam como funesta
Vejo minha insignificância;
Também percebo a ignorância
De quem não me considera honesta.

Se da morbidez sou assim -mestra-,
Eu não noto tanta relevância
De ter nas trevas última estância
Para refúgio, teto e festa!

Eu olho para a escuridão,
Não existe local mais lúgubre;
O égide do meu vil coração,

Já deixou de ser a longa oração...
É tão somente a marcha fúnebre,
A embalar meu berço: o caixão!

Um comentário:

MLG disse...

OMG! =( Que sincronia é essa?
Eu cá estou há pensar sobre o luto e tu aponta como teu berço ao caixão.


;*

Iluminada seja, minha querida menina.