Manhã de uma segunda qualquer,
Com a mochila nas costas,
Ela parou, menina-mulher
Para abraçar uma árvore
Que chora...
Tarde de uma terça divina,
Olhos de cigana oblíqua...
Pedalou, mulher-menina,
Na bicicleta, a estrada passou
Longínqua...
Capitu...
Cadê tu?
Capitu,
Cadê tu?
Noite de sexta que prometia,
Boca que embriaga...
Dançou, inocentemente vadia,
Preguiçosa, esparramou-se
Pela sala...
Madrugada, domingo dormente,
Com sua saia comprida...
Rodopiou, vadiamente inocente
E ao seu lado, senti-me
Preenchida...
Toda semana...
Café na cama.
Toda semana...
A gente se ama...
Um comentário:
Lara, que lindo!!
Amo esta personagem e o poema ficou muito phoda.
*-*
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