encontramo-nos por acaso.
porém, de uns tempos pra cá
começou um descompasso...
antes caminhávamos juntas,
combinando bem os passos.
agora tropeçamos:
meu pé direito, em direção ao futuro,
se atrapalha com teu pé esquerdo
emperrado
no passado.
e no desritmado compasso
estancamos no marasmo
dos desentendimentos estúpidos
no meio da Avenida FAB.
eu quase caí num bueiro,
tu desviaste de um buraco.
nem sei mais pra onde íamos,
tamanho o embaraço.
de tanto discutir em vão,
a fim de não perder o norte
[era para a praça da Bandeira,
Parque do Forte,
ou à orla da cidade?]soltei de vez tua mão
e segui rumo à liberdade.
Um comentário:
Às vezes, precisamos mesmo soltar a mão e seguir em frente pois o outro quer ficar estacionado.
Um poema cheio de verdades.
Bjs e boa semana.
Deliciosa Ilusão
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