Todas as suas razões eu já sei de cor.
De estrela, enfim, tornei-me pó
quando o corvo solenemente crocitou
o trágico destino que não vingou.
And at my chamber door,
assim como Poe escutou,
o anúncio inevitável soou:
Nevermore.
A distância
é uma criança
que cresce, às vezes, em menos de um mês.
Um gesto incontido, algo que você nem fez.
Quando se vê, já é muito tarde,
e a despedida se dá sem qualquer alarde.
Um gato preto cruzou o caminho
mas não o responsabilizo por esse azar.
E agora, persisto, andarilho sozinho
já sem esperanças de recomeçar.
Plantei, num jardim, ilusões com carinho
e de uma semente de amor
brotou uma flor...
Do(f)lorida:
Do(f)lorida:
Murchou em 5 dias.
Qual foi meu erro?
Um passo para a liberdade:
Conceito tão vago, um ritual, um enterro?
O nunca dura uma eternidade.
(O poema faz referência a três obras de Edgar
Allan Poe: os contos “The Black Cat” e “The Pit and the Pendulum” e o poema
“The Raven”).
Um comentário:
Como já te disse, fidedigno e tocante. O melhor seu, não adianta nem dizer que é responsabilidade. :)
Postar um comentário