Deslizando suavemente pelo teu corpo
Chegando à parte mais íntima
Como pode este objeto morto
Tocar tua pele límpida?
Ai, que inveja que sinto
Desse utensílio de limpeza
Pois se eu fosse ele, não minto
Esfregar-me-ia com muita firmeza
Espumando entre teus seios
Provando teu doce leite
Juro que tentaria todos os meios
Para ser teu eterno sabonete!