Meu coração anda lotado de tralha,
Hora de separar o joio do trigo.
Senão, mandem tecer minha mortalha
Porque viver em meio ao entulho é um perigo.
Viver em meio ao entulho é um perigo
E meu coração cansou de migalha!
Sinto falta do meu eu antigo,
Um eu que não admitia falha.
Um eu que não admitia falha
Deu lugar a esse coração amigo
Que tece a própria mortalha
Por não saber separar o joio do trigo.